terça-feira, 3 de agosto de 2010

Instantes proibidos

Á paisagem natural e rústica de uma praça, cercada de flores de cor lilás e árvores que refrescavam o ar, estava ela de rosto pálido,corpo definhado pela doença,mas que ainda não escondia sua beleza delicada e fina.
Estava á minha espera, com a mesma paciência de sempre, embora as horas apontassem meu pequeno atraso. Era de tarde, uma tardezinha fresca que contribuía para o encontro romântico, cheio de emoção.
Estávamos ás escondida, e era recíproco a preocupação que tínhamos em ser descobertos. Enfim cheguei,estava ela vestida de roupa leve que não disfarçava sua perceptível magreza, mas estava incrivelmente linda,e quem me dera a ver durante um dia todo. Mas estávamos com pressa, então com uma voz num tom audível mas baixo e meigo,ela disse:
-Temos temor do risco que corremos, mas eu me arriscaria novamente só pra sentir outra vez, o que sinto quando estou com você, eu ,embasbacado senão pela sua beleza ou talvez por aquelas palavras cheias de realismo e percepção,me entreguei com meu olhar e houve um profundo silencio,nos comunicávamos com nosso olhar.

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